A parede vai mudando de aspeto e cor, vai-se transfigurando à medida que as descobertas vão acontecendo e os trabalhos concluídos vão sendo acolhidos noutras paredes. A minha Parede da Transfiguração, do mistério, da linha dividida entre o meu imaginário e o resultado alcançado. Infindável. Às vezes, indomada. Inquieta. Coerente e Incoerente, com aparências por concluir que mais ninguém lhes consegue prever o andamento, a não ser eu, e que só a mim fazem sentido. A parede é minha parceira, permanece em silêncio até eu ter vontade, tempo e inspiração de lhe tocar e transfigurar. Outras vezes, provoca-me e alicia-me... faz crescer a vontade de imaginar, experimentar, evoluir, alcançar e contemplar. A Parede da Transfiguração está sempre incabada.
1 comentário:
Olá Sofia
A sua parede é certamente sempre um novo mundo para si quando está a observa-la... sinto que os seus riscos tem energia e envolvem-se numa poesia inacabado sempre presente nas Sua mente... atrevo-me a dizer que as suas palavras me tocam como se fosse eu a sentir os seus desenhos riscados quase reclamando vida !! , ou mais vida porque sinto neles movimento. J.Gonçalves
Pode ver o meu blog e deixar uma mensagem...É a primeira pessoa que convido..tenho medo das criticas «riscosepalavrasblogspot.pt»
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